De Rilke para Franz Kappus
21.11.22
"Na mais silenciosa hora da sua noite, pergunte a si mesmo: tenho de escrever? Escave dentro de si à procura de uma resposta profunda. Se lhe for permitido encarar essa pergunta séria com um simples e forte "tenho", então construa a sua vida segundo essa necessidade; a sua vida, até ao âmago da hora mais indiferente e limitada, terá de se tornar um sinal e um testemunho para esse ímpeto. De seguida aproxime-se da natureza. Tente então, como um primeiro homem, dizer o que vê e experimenta e ama e perde."
Rilke, Rainer Maria. Cartas a Um Jovem Poeta. 1ª ed. - Lisboa : Antígona, 2016.
Por: Celeste Sampaio