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Alma do Diabo

Alma do Diabo

Fragmento

02.01.24
O meu veneno é a rotina, Corrói as engrenagens do pensamento, Consome a alma em ruína.   Por: Augusto Bessa

Impressões em mais do que três linhas

As horas de sono

31.12.23
O problema de Portugal é claro: dormidos de mais. Quando os estudos revelam que em média dormimos 6 horas por dia, alegramo-nos com a descoberta dos nossos problemas enquanto portugueses. Vamos lá ver, dormir 6 horas por dia significa dormir 180 horas num mês, 2160 horas por ano. Toda a gente percebe que são horas a mais de improdutividade e de descanso. Como é que nos queremos tornar na charneira da Europa a dormir tanto? Com tanta coisa para fazer ao final de um dia de trabalho, (...)

Quadradinhos

O Pequeno Salário

10.10.23
Pastiche criado a partir das vinhetas de Harvey Kurtzman e de Dan Barry e adaptado para o Portugal e mundo contemporâneos pelos cronistas Lurdes e Bento.

Bíquini, uma bomba atómica

02.09.23
Foi em 1946 que a jovem Micheline Bernardini, ousou pousar em público pela primeira vez, vestida com um biquíni. Segundo Louis Réard, o arquitecto da criação, a presença deste leve tecido nas sedosas peles femininas causaria o “efeito de uma bomba atómica”. Este ímpio francês causou a sensação requerida e, depois dos esgares de nojo reprimido dos primeiros olhares, rápido se transformou num íman que agarrou todos os corpos femininos. Para isso, outra “bomba atómica”  usa (...)

O Amor ao que se pode consumir

05.02.23
À pergunta de Ramin Jahanbegloo sobre a troca do desígnio marxista para a promessa californiana, vivida na Europa de leste, Steiner respondeu assim: “A Humanidade já não imagina o que é a vida desprovida de um ideal trágico. O marxismo, como o judaísmo, em relação ao qual representa um heresia, e como a cristandade, deu-lhe a honra de sugerir que o homem poderia ser diferente, melhor. A Califórnia responde ao homem que seja tal como é, que se divirta com os vídeos, as (...)

A piada como escape ao difícil acto de pensar

22.11.22
Conversavam assim Jacques com o seu amo: “Na vida meu, amo, não sabemos com o que havemos de alegrar-nos e com o que havemos de afligir-nos…caminhamos pela noite por baixo do que está escrito lá em cima, igualmente insensatos dos nossos desejos, na nossa alegria e na nossa aflição. Quando choro verifico muitas vezes que sou um tolo - E quando ris? - Verifico ainda que sou um tolo, porém, não posso deixar de chorar nem de rir: e é isso que me enfurece - o que tentaste? - (...)